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Estou de quarentena em casa, há cerca de 15 dias. Vivemos tempos estranhos em que não podemos abraçar, beijar, estar perto. Tenho imensas saudades de estar com a minha família, de os abraçar e rir com eles. Coisas simples que até então faziam parte da minha vida e que agora não passam de pensamentos e memórias. O que nos safa são os telefonemas e as longas videochamadas que fazemos diariamente para disfarçar as saudades.

Quarentena é a reclusão de indivíduos ou animais sadios pelo período máximo de incubação da doença, contado a partir da data do último contacto com um caso clínico ou portador, ou da data em que esse indivíduo sadio abandonou o local em que se encontrava a fonte de infecção. in Wikipédia

Tempo inédito e único este. Ainda me é difícil aceitar que estamos perante uma pandemia mundial, terrível, em pleno século XXI. Mas estar de quarentena não é mesmo que estar de férias. Continuo a trabalhar, ainda que em casa, o que é bom porque além do óbvio, ajuda a manter alguma da necessária saúde mental, que nestes dias também se vai deteorando. Estar confinada a um espaço único devido a um inimigo invisível, são permissas mais que suficientes para enlouquecer qualquer um. Tenho por isso tentado fazer algumas coisas diferentes do habitual para me tentar afastar o pouco possivel, desta nuvem negra que nos sobrevoa. 

Estes scnoes são inspirados numa receita do livro base da bimby mas não é obrigatório ter uma bimby para os fazer. Lá chamam-lhes pães de minuto mas eu acho que são um mix entre pão e scone. São óptimos para o pequeno almoço ou para o lanche, para comer com doce, manteiga de amendoim ou simples e são super rápidos de fazer. Tenho feito a receita por duas vezes e guardado no congelador e vou tirando conforme necessito.